03 de
setembro de 2013
你好,
Claro que não adianta pedir
desculpas pelo tempo em que demoro entre um texto e outro aqui no blog, mas
realmente demorei muito tempo para me estabilizar em Wuhan. Como eu disse no
último post, eu estava de mudança e nem casa eu tinha. E não é que agora estou
com casa (organizada, limpa e com internet).
Então, a viagem foi mega tranquila
de trem bala (quase 5 horas). Chegando na cidade propriamente dita não
conseguir evitar a comparação de forno. Wuhan é uma cidade quente, e a
terceira mais quente na China. A boa notícia é quando eu cheguei era o final da
onda de calor na China e por isso acabou que não vivi intensamente o forno
dessa cidade.
Apesar do pouquíssimo tempo de vida
em Wuhan não consigo evitar as comparações entre aqui e Shenzhen. Primeiro porque
aqui o sistema de transporte público é caótico, os ônibus são sempre lotados e
a maioria possuem dois andares. Na china em várias cidades os veículos como
metrô e ônibus sempre dizem para os passageiros a estação em que está aportando
e o próximo destino. Em Shenzhen esses avisos são em mandarim, cantonês (língua
oficial da província) e inglês. Já em Wuhan
é um exercício de VAMOS PRATICAR mandarim o tempo todo pois, ao menos o ônibus,
trazem tudo só em mandarim (imagina você se sentir 100% analfa?).
E falando em metrô, um dos meus
maiores prazeres eram andar de metrô. Em Wuhan só há 2 linhas (está prevista
para abrir uma terceira linha em dezembro deste ano) e não cobre quase nada da
cidade, ou seja, foi-se embora minha forma rápida de locomoção. Por outro lado
o táxi é absurdamente barato, eu praticamente uso e abuso do táxi,
porém................ Por ser barato os motoristas podem escolher se vão te
levar ou não. Se o passageiro não
estiver indo para o mesmo sentido do taxista ele simplesmente briga com você e ainda te faz descer (isso acontece toda semana comigo). Outro ponto negativo, pelo fato
de o táxi ser barato, é que o valor o torna acessível para todos os chineses e isso faz
com que pegar um táxi seja um exercício
de paciência. Eu mesmo já perdi mais de 40 minutos debaixo do sol escaldante
esperando que algum chinês não passe na minha frente para pegar um dos poucos
táxis vazios (se tem algo que me estressa é quando os chineses passam na minha
frente e se jogam na frente do carro para entrar antes de mim). PEGAR TÁXI EM WUHAN NÃO É FÁCIL!!!!!
Outro choque que eu tive ao chegar
em Wuhan foi ter que me acostumar com os colchões de cama tão macios quanto uma
mesa de jantar. Na verdade não há diferença entre a rigidez do chão e a do
colchão. Em minha primeira semana aqui tive muitas dores nas costas até comprar
milhares de edredom para forrar a cama e torna-la um pouco mais “aconchegante”.
Finalmente cozinhando comidas do Brasil. |
Passando fome na China |
É possível comer muito bem na China. Um prato típico da Pizza Hut |
Passando Fome, o retorno |
Vizinhança. |
Novos amigos chineses |
A minha cama só ficou gostosa depois que coloquei 2 edredons por baixo |
2 dias de limpeza para deixar a casa um "brinco". |
E para quem acha que eu não me meti
em nenhum confusão, engana-se. Mas isso fica para outro post onde contarei
mais coisas cabulosas.
Até a próxima